A
vida é a mais preciosa dádiva de cada Ser.
Constitui-se através de um ato de amor.
Busca
constância e desenvolvimento gradativo na divindade de um ventre,
que é o laboratório
mais bem elaborado do Universo.
Neste
imensurável espaço, a vida dos seres alimenta-se dia a dia
Com
constância e sem limites.
Acalanto
e acolhida somam-se à nobreza amorosa de cada Ser
Que
carrega em seu ventre a joia mais preciosa concebida.
Mesclam-se
doação, magia, determinação, coragem ,
e
infinitas horas de contemplação e escuta.
A
perfeição humana deleita-se gradativamente,
Completando-se
ao longo dos meses,
Até
alcançar a maturidade de constituir luz à criatura gerada.
E
num passe de mágica acontece a fluidez ao alimento tão necessário à completude
dos seres: Gestante e gestado.
E
com a compreensão de um mestre, dá continuidade
Ao
florescer das vidas como se fora uma apenas.
E
é nesta magnitude dinâmica que se dá a preciosidade e a
Incomensurável
maestria de uma mãe.
Mãe!
Quem
és tu, criatura?
A
divindade escolhida
Pelo
Arquiteto do laboratório humano?
Desnudas-te
de todas as regalias que a vida oferece
E
permites a inserção, em teu ventre,
Da
semente que se conecta à tua semente
Para
completar-se em uma nova vida,
Conduzindo-a
com amor e valentia ao ápice da Luz?
E
se não bastasse a tua harmoniosa compreensão,
assumes perante o Universo a
maturidade do Ser
que em ti buscou guarida até constituir-se cidadão e,
com
seus próprios pés,
galgou a sua jornada rumo à emancipação?
Alicerçaste
o teu rebento desde os primeiros passos.
O
vislumbre da jornada diária deu-se através do eixo norteador
Que
emanou dos teus exemplos e compromissos,
Diante
da necessária busca e constante evolução.
Mãe!
És
exemplo de sublimidade!
Em
teus braços edifica-se a compreensão das agruras
E
das benesses do mundo.
Em
teu seio acolhes a criatura que ainda não concebe,
De
forma solo, a fortaleza de sua vivência.
Em
teu sorriso constitui-se a docilidade da vida
E
a noção da edificação das emoções.
O
teu choro e as tuas lágrimas são a linguagem
Que
manifesta ser a vida constituída de
infinitos tempos
De
alegrias, tristezas e superações.
Mãe!
És
mulher, guerreira,
Sobremaneira,
batalhadora.
Buscas,
conquistas, elaboras,
Encolhes-te,
agigantas-te,
Em
benefício dos teus descendentes.
Da
pedra bruta à esmeralda,
Nada
te faz desistir da criatura
Que
gestaste em teu ventre sagrado.
Mãe!
Sagrado
é o teu nome!
Sagrada
é a tua natureza
Mãe!
Sagrada
é a tua sabedoria e a tua essência!
Magnificente
é o teu sacerdócio!
Imensurável
é o teu amor!
Nem
os mais belos poemas,
Nem
as mais belas flores,
Nem
a mais majestosa composição musical,
Nem
as palavras mais elaboradas
Traduzem
a grandeza do teu desprendimento,
E
a tua nobreza interior!
És
digna de uma Edelweiss,
Que
nos Alpes europeus floresce
E
com a sua magia e beleza traduz
Um
grande e infinito Amor!
Homenagem às Mães do Universo!
Lorena
Zago
Imagem: Tiago Griboski
13 de maio de 2018
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