segunda-feira, 27 de junho de 2016

A Sagração do Amor



A Sagração do Amor
                     ( Lorena Zago)
Uma casa na colina,
Um Mirante Pôr do Sol,
Um contexto que consagra,
Áureos momentos,
Da nobreza de um amor.
Uma música silenciosa,
Desprende-se em meio à natureza,
 Transmutando ao misterioso cenário,
 Notas de harmonia, acalanto e acolhida.
Acordes angelicais, desvelam-se,
Somando-se à fonte das águas cristalinas,
E num grande Concerto Sinfônico,
Integram-se os pássaros a trinar,
Majestosamente em sintonia.
Evidencia-se a sabedoria planetária,
Instaurando-se a esperança,
E a serenidade na busca do amor.
Não há distância que o apazigue,
Nem tempo, nem vento, nem chuva, nem sol,
É intenso, ardente, comovente, incondicional.
E é neste contexto de êxtase,
De ternura, celebração, procura e frenesi,
 Que instaura-se o anoitecer,
A despedir-se com toda sua formosura,
Ao longo do horizonte.
A brisa noturna encanta,
E busca no infinito universo,
Um Ser que completa o outro Ser,
E anseia sofregamente,
Entregar-se à fusão do amor.
A lua espreita timidamente,
Intensificando a paixão,
Que aos poucos toma corpo,
E ilumina o contexto,
Emprestando à atmosfera,
A cumplicidade reinante,
Que desabrocha em fantasiosas manifestações vibracionais,
Dando ênfase aos sentidos,
E completude ao Amor!
Luzes, sonhos, êxtase, sorrisos, olhares, fundem-se,
Vidas completam-se ao longo da noite,
E acendem-se no alvorecer de um novo dia.
Intensificando o que há de mais belo entre dois seres:
A compreensão, a paixão, a entrega, a cumplicidade, a Sagração do Amor!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Um pouco de ternura....







Um pouco de ternura aos nossos pares....


                                                                                   (Lorena Zago)


Ainda que o Sol se esconda atrás das nuvens e os dias se apresentem chuvosos, permitamos o anúncio da Luz e o calor do Sol, em nossos corações, a iluminar e aquecer as nossas vidas, ao mesmo tempo, emanando-as aos nossos pares, quem quer que sejam, estejam necessitando do nosso olhar, da nossa atenção, compreensão ou presença.
Ainda que a nossa presença não possa ser física, que seja em pensamentos, palavras registradas ou faladas, lembranças, enfim...
Que a Luz e o sentir fraternal, se expanda de nós ao infinito Universo e abrace àqueles que os aguardam e os necessitam...
Que a nossa essência se revista de ternura e carinho, estendendo-se às mazelas dos que clamam por um pouco de paz e de amor...
Sempre haveremos de ter o necessário para compartilhar....

domingo, 12 de junho de 2016

Oh, Saudade!





             



            Oh, Saudade! 

                                   ( Lorena Zago)

Oh, Saudade! Diminua esta distância...
Traga o amor mais próximo de mim.
Todo o meu Ser está a clamar,
Cada célula em meu corpo,
Necessita incansavelmente,
Sentir-te, ouvir-te, olhar-te,
Acalanta este turbilhão de sentidos,
Que maltrata, de forma atroz, o meu querer.
A minha essência te aguarda a cada dia, a cada hora.
A luz do dia traz a esperança de tua súbita presença,
Na escuridão da noite, a reflexão e o choro calado,
Sufocam o meu ser desvairado a querer-te,
Olhar-te, tocar-te, sentir-te.
Oh, Saudade! Afasta de mim,
Esta necessidade insana de buscar-te,
Para acalmar os meus sentidos.
E quando os teus sentidos,
Deixarem-se esvair em turbilhão,
 Nossos quereres terão, então,
 A sensação de completude.
E o amor dará forma e sentido ao Amar!


Homenagem ao Dia dos Namorados, de longe, de perto, de hoje, de ontem, de sempre....

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"Ensaio Poético"...








"Ensaio Poético"...

(Lorena Zago)


Seu olhar angelical encanta,

Sua meiguice desencadeia ternura,
Que toma forma em suas,
Manifestações infantojuvenis.
Poesia, prosa, expressões culturais,
Definem este ensaio de princesa.
Na dança, impressiona com beleza e graça,
Na prosa, externa suas leituras de mundo,
Determinada, astuta e sagaz,
Encanta o universo com seu cantar.
Na escrita, demonstra seu mundo imaginário,
E a riqueza das fantasias infantis,
Ao seu espírito de liderança, soma-se a determinação,
Que compartilha com seus grupos e folguedos.
Da meninice à pré-adolescência,
O caminhar singular e ímpar,
Empresta compreensões aos progenitores,
Há que se atentar às formas multicores,
No entender ao mundo, com múltiplos colores,
Buscando na espiritualidade, entenderes,
Que no amanhã, primam por verdades,
E, em sua essência, complementam-se, ímpares olhares.
Emprestando-lhe algures, infinitos cantares.


Homenagem a minha neta Eduarda Gabriely Bairros